Sunday, February 21, 2010

Tarifa de Celular no Brasil- A segunda mais alta do mundo

Se não fossem as denúncias de nossa mídia, o escalpelamento dos consumidores brasileiros pelas grandes empresas seria completo. Os representantes eleitos pelo povo para criar leis e fiscalizar as ações do executivo somente se preocupam com a gangorra do poder, deixando-nos completamente indefesos. Executivo e legislativo não exigem da ANATEL que se estruture com pessoas altamente qualificadas nas áreas técnica e econômica e cumpra suas funções na defesa de competição saudável. Ao contrário, sua omissão estimula a inoperância que acaba reforçando a proposta do retorno da Telebrás. O presidente Lula usa e abusa da ignorância e infantilidade de nosso povo, gerando contradições entre o que diz e o que faz. Em entrevista dada a O Estado de São Paulo (19/2) brincou, dizendo que Estadão, somente o jornal, referindo-se à pergunta sobre “Por que mais Estado na economia“, tese do PT e de Dilma. E afirmou, em seguida, com todas as letras, que o papel do governo é regular, fiscalizar e induzir. Por que então ele não aplica sua receita, solicitando que a ANATEL regule, fiscalize e auxilie seu Governo na viabilização de projetos não-rentáveis e socialmente desejáveis sem necessidade do Estado ser empreendedor e gerenciador direto de serviços? Como conciliar a sua idéia sobre o papel do Estado com a ressurreição da Telebrás e a criação de uma “mega empresa de energia’? A resposta é dada por ele mesmo ao afirmar: “Se a gente não tiver uma empresa que tenha cacife de dizer SE VOCES NÃO FOREM, EU VOU, a gente fica refém das manipulações das poucas empresas que querem disputar o mercado”, ou seja, o Estado não regula, não fiscaliza e não induz, como afirmou acima. Age diretamente como empreendedor e realizador de obras, como diz depois. Numa simples frase transborda toda a filosofia sua, do PT e da candidata Dilma: Se vocês (empresários e investidores) não forem, nós vamos. É o fim da economia de mercado regulado, fiscalizado e induzido, já que o “mercado diabólico”, totalmente livre para escalpelar os consumidores é resultado da inoperância dos poderes executivo e legislativo em cobrar da ANATEL o cumprimento das funções para as quais foi criada. Entrega-se o mercado ao diabo, para exterminá-lo em seguida

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