Saturday, November 28, 2015

ABUSO DO NOSSO TEMPO POR ATENDENTES ROBOTIZADOS

EXEMPLO DE ROBOTIZAÇÃO DO CLIENTE FEITO PELA TIM – 28/11/2015 (11:30)
  CHAT ON LINE OFERECIDO AO CLIENTE 
Cliente: 
"Desejo saber que tipo de plano família estou utilizando, pois não consigo identificar se ele inclui o Liberty que me permite fazer ligações gratuitas"

Assistente: 
Que tal tentar de novo usando outras palavras?
Saiba Mais

Cliente: 
"Assinei um contrato de plano família pós pago que inclui uma série de vantagens. Desejo saber que plano contratei e que vantagens tenho."
Assistente: 
Você poderia refazer a sua pergunta usando outras palavras?
Saiba Mais
Cliente: 
"Por favor isso não é chat! Vou sair com a sensação horrivel que me puseram em contato com computador o que é abuso de confiança."
Assistente: 
Por favor, utilize outras palavras na sua pergunta para que eu possa lhe ajudar.
Saiba Mais

Peço desculpas se não conseguimos te ajudar
Ajude-nos a identificar as causas da sua insatisfação.
(lixo abaixo)

ConcordpCompletamenteDiscordoCompletamente
1- As respostas fornecidasestavam erradas.
2- As respostas fornecidasestavam incompletas.
3- As respostas fornecidasnão foram precisas.
4- As respostas fornecidasnão resolveram o problema.
5- As respostas fornecidaseram difícieis de entender.

Antes de deixar o site, deixei  a mensagem  abaixo após ter respondido às perguntas acima que tentei copiá-las e não consegui pois o sistema do site transferiu por meio do Ctrl C somente o lixo acima que nada informa. Veja como o texto acima se apresenta no SITE em

CONCLUSÃO: "Não houve sequer contato  com a TIM, pois a indicação no SITE de CHAT foi falsa. 'É uma continuação escrita do torturante sistema de opções via gravação normalmente feitas por telefone que nos manda escolher em variado menu de opções por meio de nossa fala. Nesse caso é pior!! Pede para o cliente escrever a mesma frase em outras palavras e lhe oferece a seguir um menu que nada tem a ver com suas dúvidas. Pretendo levar o assunto a ANATEL, pois me senti "mentalmente" abusado. Grato pela atenção, mas não dou desculpas a "robô' que se faz de gente. Eduardo."

Ao tentar sair do site obtenho a confissão completa de que se tratava realmente de “chat on line” robotizado"
Obrigado por falar conosco
Se você ainda tem alguma dúvida acesse novamente o chat online.


É óbvio que não voltei à torturaLiguei novamente ao *141-opção 0 e falei com uma atendente que manteve comigo um “chat on line” falado entre seres vivos. Até mesmo um “chat on line” escrito teria sido um razoável substituto. Mas “chat on line” com ROBÔ não existe ainda. A ANATEL deveria controlar o uso de palavras inglesas em geral e punir o desvirtuamento da própria expressão inglesa de “chat on line”  São 12:30 agora.

Friday, November 13, 2015

SUCO DE TRUST


"É caro, mas muito bom. Sem aditivos. É integral. Feito de verdinhas plantadas na Escócia. Altamente confiáveis”.

Foi encontrada na Câmara de Deputados, em Brasília, na mesa de um de nossos representantes, essa propaganda de suco. Pensei se tratar de alguma bebida para emagrecer ou deixar-nos mais forte e saudável. Como TRUST é palavra inglesa, recorri ao Dicionário Macmillan antes de me aventurar a comprar o suco. Encontrei exemplos dessa palavra como substantivo e como verbo:

Substantivo:TRUST “é um arranjo no qual uma pessoa ou organização administra o dinheiro ou propriedade de outra pessoa”;
Como verbo TRUST  “Em políticos simplesmente não se pode 
confiar (to trust)”  

Decifrei a charada, minha gente:

Ora vejam só. As verdinhas são dólares “plantados na Escócia”. Basta entregá-los a uma pessoa ou organização para administrar o dinheiro e depois receber o “suco”, isto é, os rendimentos. Como políticos não merecem confiança, eles buscam se livrar das verdinhas o mais rápido possível. Agora, sem os laranjas, sistema velho conhecido dos policiais no ambiente de "lavanderias de dinheiro sujo" no Brasil, surge impávido e colosso o SUCO TRUST. Acontece que nesse caso quem depositou as verdinhas pode ser identificado pelo TRUST. E aí não tem jeito? Claro que tem! Que tal o TRUST se identificar como operador de um jogo lotérico em que determinada pessoa deposita no TRUST o prêmio a ser ganho por ela mesma? Basta o TRUST mostrar o resultado do falso sorteio havido em data anterior preclusiva, isto é, que o crime já estaria precluso pelo longo período decorrido. Nesse caso, o beneficiado se torna premiado por "dinheiro limpo" pago por ele mesmo com "dinheiro sujo" em data pregressa ao sorteio. Lembram-se de um deputado federal no passado que foi premiado várias vezes? Ele provou assim a origem do dinheiro, numa operação de lavagem perfeita ao estilo brasileiro. Ele simplesmente comprava bilhetes premiados com ágio para lavar seu rico dinheirinho. Será que agora estamos diante de versão escocesa de lavagem de dinheiro por meio de prêmios de sorteios? Ou a do ilusionismo da negação já aplicada por um político brasileiro conhecido: repetir como um mantra indiano tantas vezes quanto forem necessárias. Primeira etapa - "não tenho conta ou dinheiro no exterior"; descoberta a conta: "o dinheiro não é meu"; identificado seu nome: "deve ser de homônimo para me prejudicar"
No Brasil a negação repetitiva de populistas e demagogos funciona, seja porque o povo é ignorante ou porque uma parte substancial de nossa população não liga que o político seja ladrão. Nos anos 50, houve até um político famoso cujo lema era "ROUBA MAS FAZ". Os seus eleitores, quando criticados pela sua escolha absurda de um criminoso, respondiam:"prefiro um ladrão que realiza obras e apresenta resultados positivos, do que um ou outro ladrão que nada faz por mim." Em outras palavras, entre um ladrão que nada faz e outro que é eficiente, prefere-se o que "ROUBA MAS FAZ".   
                                            fim

Sunday, November 01, 2015

Entrevista à Revista da Empresa PERKONS - E.J. DAROS

PERKONS - Quais são os maiores problemas do pedestre?

DAROS -  Conseguir andar com segurança e conforto; tornou-se quase impossível  em nossas cidades, pois se somam às dificuldades de encontrar calçadas e travessias confortáveis e seguras, os assaltos, sequestros e furtos, a qualquer hora do dia e da noite. 

O que penso como bom comportamento para mim, como pedestre, é ter paciência e tolerância com o desconforto;  e me comportar humildemente no espaço público para evitar quedas e atropelamentos; e, se isso acontecer, que os ferimentos sejam leves. Portanto, minha recomendação ao pedestre é fazer de tudo - andar devagar, esperar, olhar para o chão e para os lados, atravessando as ruas com extremo cuidado. 

Temos de lutar bravamente como protetor de nossa integridade física e saúde mental ameaçadas por ambientes públicos pouco amigáveis ao ser humano. Dessa forma, espera-se que o risco de cair no chão ou de ser atropelado seja o menor possível, não olvidando das precauções naturais para não ser assaltado. Os conflitos gerados pelo trânsito e pelos bandidos nos espaços públicos brasileiros aguça nossos medos e incitam comportamentos paranóicos. 

PERKONS - Essa não é uma atitude passiva do cidadão que deveria demonstrar claramente sua insatisfação de não poder usufruir de conforto e segurança quando anda a pé?


Se quisermos avançar um pouco em nosso processo civilizatório, emperrado em nosso País, devemos entender que não são forças ocultas, tampouco seres extraterrestres que geram esse quadro aterrador para os cidadãos. Somos nós mesmos, que de uma forma ou de outra agimos ou nos omitimos, tornando nossos espaços públicos desagradáveis, agressivos e extremamente perigosos. Os carros, as motos, as bicicletas, a concepção e operação dos sinais de trânsito, a educação e treinamento para o transito, a formulação, fiscalização e controle de suas regras, o policiamento em geral, a construção e limpeza das calçadas, o desrespeito ao próximo, toda essa parafernália é concebida e operada por nós, incluindo os movimentos de nosso próprio corpo.

Sem nossa presença, isso tudo seria um cemitério de coisas inertes e pacíficas.

O cidadão que deseja andar a pé estaria arriscando a própria vida se resolvesse enfrentar o trânsito. Em outras palavras, achar que pode driblar o trânsito como se fosse um encouraçado é uma atitude quixotesca. 

A ação do cidadão deve se dar em atitudes positivas e de apoio a mudanças para melhor e, sempre que possível, por meio dos canais institucionais que tornem o banditismo, a desobediência, a selvageria, a ignorância, a preguiça e, acima de tudo, a incompetência, fatores execráveis em nossa cidades 

PERKONS - Por onde começar?

DAROS - Simples. Agir como pedestre e motorista cauteloso e respeitador do próximo; garantir que a calçada em frente de onde se mora seja boa, iluminada, limpa e confortável; identificar claramente as intenções e qualificações de nossos candidatos a vereador, prefeito, deputado estadual, governador, deputado federal, senador e presidente e votar nos melhores. 

Apontar, divulgar e verbalizar nossa indignação pelos meios de comunicação e participar de entidades e organizações comunitárias. Especialmente naquelas que atuam nas áreas e locais em que circulamos.
As Associações de Bairro poderiam assumir o grande desafio em convencer os moradores que podem, numa semana ou pouco mais, transformar todas as calçadas do bairro na melhor qualidade possível. Basta que cada morador se responsabilize pelo pequeno pedaço seu. É como se costuma dizer: "a grande caminhada começa com o primeiro passo". Nós cidadãos que andamos mais a pé, diríamos "com o primeiro passo dado em nossa própria calçada". Se cada um de nós for tolerante com um buraco em nossa calçada, e todos moradores de nossa cidade fizer o mesmo.  jamais sairemos dos buracos que se multiplicarão por milhões!
                                             FIM  

LULA E DILMA

A FICÇÃO

Ele conseguiu sair com R$ 100,00 para atender as necessidades urgentes de alimentação e saúde de sua família. No caminho, parou num bar e acabou vendo um jogo da copa mundial de futebol em tela gigante.  Ficou encantado com as imagens do estádio, com o canto do hino nacional, as palmas e os gritos de guerra da torcida; e, também, ninguém é de ferro, com as cervejinhas geladas que bebeu com velhos e novos amigos.  Para não chegar atrasado em casa, conseguiu carona no carro zero de seu amigo operário até o supermercado. Levou um susto quando pôs a mão no bolso e encontrou somente duas notas amarrotadas de dez reais cada uma. Já no supermercado, foi surpreendido por tiroteio e explosão de caixa eletrônico. Aproveitou-se da situação e retirou das prateleiras o que pôde. Na confusão, levou um tiro e se esparramou no asfalto no meio de sangue e leite derramados, pães e outros alimentos básicos que levaria para sua família. Fotografado, apareceu na mídia. Tornou-se Pai-Herói depois das entrevistas feitas com membros de sua família que relataram sua luta diária para mantê-los alimentados.

A REALIDADE

Lula se tornou pai dos brasileiros pobres graças ao Bolsa-Família. Depois de oito anos, ele entregou à Dilma a administração da casa. Em 2014, monitorou o governo de Dilma na gastança com a Copa do Mundo e as futuras Olimpíadas; na redução de impostos no preço dos automóveis; nos juros subsidiados; e nos empréstimos do BNDES a países sul-americanos e africanos.
Em seu governo, Lula inaugurou o programa de juros subsidiados para empreiteiros e empresários e, fora do governo, saiu pelo mundo, vendendo serviços e obras de seus protegidos. Manteve, portanto, sua missão também de papai de empreiteiros e empresários. Na sombra de sua afilhada Dilma e encostado no BNDES, desinibiu-se de vez, a ponto de se tornar palestrante e lobista de grande sucesso. Não se esqueceu, porém, de justificar suas novas e lucrativas atividades como de interesse do Brasil. Assim, Lula, consolidou sua posição de pai dos brasileiros abastados ao incluir sua família, também, nesse grupo. Apesar disso, quando discursa contra as elites, ninguém duvida que ele continua encarnando também, o velho papel de pai dos pobres. Enfim, tornou-se político à brasileira que, ao contrário de muitos colegas seus, não tem pudor de afirmar que é fã da metamorfose ambulante de Raúl Seixas, meio século depois de seu sucesso musical durante a ditadura militar. É bom lembrar que Lula aproveitou-se da condição de protetor de ricos empreiteiros para ajudar, ainda que indiretamente, canalizar propinas a políticos da “coligação”, incluindo, obviamente, seu próprio partido.
Em 2018, finalmente, planeja sair da sombra de Dilma novamente como Presidente. De preferência, sem sustos e com muita alegria de seu povo. Na última hora, porém, segundo discurso recente do próprio Lula, faltou dinheiro do TESOURO para o bolsa-família. É óbvio que se há dinheiro para tudo, nem pensar em faltar para os pobres que o apoiam cegamente.  Dilma bagunçou as finanças do País e deixou Lula exposto à execração pública, obrigando-o a enfrentar o mensalão, o lava-jato, a operação zelote e outros que tais, além de desemprego, inflação e recessão, a ponto de tirar-lhe a alegria do bem viver ao ameaçar seu sonho de retornar à presidência. O pesadelo de cadeia para todos está se tornando real ao incluir corruptores que soltaram a língua para se beneficiarem pela Lei de delação premiada. É tempo de bonança para escritórios de advocacia. E inferno para os delatados.
Lula, com sua proverbial capacidade de gerar metáforas e raciocínios falsos, porém de larga aceitação como verdadeiros por seus eleitores, tornou Dilma o símbolo da Mãe-Heroína por desobedecer a lei de responsabilidade fiscal ao decidir que a Caixa Econômica Federal pagasse o bolsa-família com seus recursos e se tornasse credora do Tesouro do valor gasto. Em outras palavras, seu governo recebeu um empréstimo forçado de instituição controlada pelo Governo Federal, operação vetada por Lei.
Para os juristas, o Pai-herói da FICÇÃO relatada acima é um simples ladrão de supermercado que furtou bens que não lhe pertenciam após assalto com explosão de caixa-eletrônico cujos responsáveis escaparam ilesos. Ele pagou com a própria vida seu pequeno furto. Assunto resolvido e encerrado em primeira instância. Causa mortis: morto em assalto.

O caso de Dilma, ao contrário, foi transformado por Lula em ato corajoso pela ardilosa associação do pequeno e inexpressivo gasto no bolsa-família – pequeno, diante da gigantesca farra financeira havida, obviamente - como a razão principal que levou Dilma a infringir a lei de responsabilidade fiscal. O ato de desrespeitar essa lei deixou de ser encarado como criminoso, tornando-se decisão política de conteúdo social a ser considerada como questão de Alta Indagação pelos juristas de plantão. Se Lula diz que o desrespeito à lei de responsabilidade deu-se para pagar o bolsa-família e Dilma afirma e repete que jamais utilizou dinheiro público desviado para seu proveito, que é uma presidente impoluta com caráter sem jaça e dotada de espírito de solidariedade ao reduzir seu próprio salário em 10%, pergunta-se: "ela é ou não é a mãe dos brasileiros pobres?" Fica provado para Lula e seus seguidores, portanto, que ninguém está mais qualificada que Dilma para cuidar das necessidades dos pobres e de manter longe da presidência a sujeira que afoga a classe política brasileira. A dupla do Pai dos pobres, agora encarnado por um empresário idoso e de sucesso chamado Lula, e de Dilma, a Mãe-heroína, "fará o que tem de ser feito em nosso País, pondo-o de volta nos trilhos, - retirado por ela, diga-se de passagem, - com desenvolvimento e emprego, sem corrupção e sem inflação, pois temos dólares para enfrentar o que virá por aí", dirá Lula. Levy e agência de riscos, a esta altura, já eram, segundo sua vontade. 


A Ficção que se torna Realidade 

A ficção é na realidade  um MODELO,  uma espécie de aplicativo para a mídia, em que basta injetar nomes desconhecidos de gente simples, de carne e osso, para torná-lo a essência das narrações dos noticiários diários que nos atormentam e abatem profundamente. É assim que estamos hoje vivendo: sobressaltados e com muito medo da violência que nos cerca. É nossa realidade. Concreta e vivida. Palpável e ensaguentada.

A Realidade que se Torna Ficção 

A realidade política, porém, é uma sucessão de pesadelos sem fim gerados por monstros intocáveis, produzidos por mentes doentias que controlam o poder e o dinheiro. Não se sabe quando eles começam e muito menos quando eles terminam. Seus efeitos danosos se processam indiretamente e defasados no tempo a ponto de serem esquecidos os culpados, se é que foram julgados. No final, os pesadelos tornam-se estórias. Ficção. 

Final Desejado

Tudo indica, porém, que a farsa e a farra de seus atores podem acabar por meio de ações legais e democraticamente concebidas e executadas. Isso depende, porém, de nossa atitude de cidadão, respondendo com firmeza, competência e sabedoria às perguntas seguintes e agindo à altura de nossa indignação:

I - Até quando permitiremos que o dinheiro público continue sendo mal administrado, e que mentira, demagogia e mistificação prevaleçam e destruam nosso caminho para o desenvolvimento social e econômico?

II - Até quando juízes terão o direito de levar anos e mais anos no julgamento de recursos, agravos, petições e outros instrumentos processuais que propiciem manobras jurídicas infindáveis dos advogados de defesa de crimes praticados por notórios membros da elite política e empresarial a ponto de torná-los de fato impunes, seja por preclusão, seja por exagerado alívio da pena?

III  Até quando, continuaremos calados frente à falta de caráter, incompetência e má fé de muitos profissionais egressos de universidades e instituições de ensino superior tradicionais?  E permitiremos que se criem novas instituições que diplomem pessoas sem ética e competência para contribuírem para o desenvolvimento do Brasil e o bem estar de sua população?


São Paulo, 21/10/2015