Monday, July 19, 2021

 

COMPLETE PROTECTION*

                                           E. J. Daros

Eleger o transporte público, de ônibus ou de metrô. como a forma mais segura de se deslocar nas cidades! O que se precisa para isso? Garantir que o usuário esteja preparado a não ser contagiado, tampouco a não contagiar o próximo. Leigo como sou, isso somente será possível pelo isolamento completo da cabeça, fechando a máscara com folga no pescoço, e as mãos protegidas com luvas descartáveis. Na fila de entrada do veículo: primeiro, uma névoa desinfetante geral; em seguida, a luva descartável e, finalmente, a cabeçona protetora de material leve. A parte crítica é, sem dúvida, o material leve com dispositivo de respiração sem contaminação, transparente e facilmente desinfetável. É a peça mais importante, especialmente em relação à respiração com troca de ar externo ao ônibus por meio de sistema higiênico garantido pelo veículo aos passageiros Acordem profissionais criativos dos trópicos e nos surpreendam com essa peça: eficiente, leve, barata e de fácil descontaminação. Chega de trapo tapando a boca e o nariz, molhado de suor e continuamente ajeitado no rosto; e mãos expostas tocando metais de apoio  continuamente manuseados que garantem o equilíbrio dos passageiros dentro do veículo.

A realidade hoje em nossos meios de transporte público é tão chocante que acaba sendo ignorada graças à cruel capacidade da elite brasileira de se alienar daquilo que não lhe interessa, associada a uma ignorância, também notável, sob a sua própria fragilidade e a dos que lhes cercam. Como diz o nosso cantor baiano,...”moro num país tropical, abençoado por Deus...” .

*O título em Inglês foi para atrair leitor esnobe ao último parágrafo.  São Paulo, março de 2021

 

Sunday, May 09, 2021

MASCARADOS DESAMPARADOS

 Apesar de ser o único produtor e seguidor deste modesto Blog, sinto-me na obrigação de redimir-me do grosseiro título do texto publicado sobre máscaras no sábado passado. A quem leu, peço perdão. Depois de uma semana, já me perdoei, pois me considerei também um dos IDIOTAS  MASCARADOS, ou seja, esqueci que as máscaras que usei todo esse tempo eram de baixa eficácia. Na ocasião em que foram adotadas as máscaras de pano, apesar de muitas produzidas por costureiras habilidosas, as próprias autoridades sanitárias se manifestaram que era melhor com elas do que sem nada. Lembro-me, ainda, que alguns especialistas recomendavam que ao espirrar o fizéssemos com o braço sobre a máscara. Hoje já se dispõe de máscaras com 95% de eficácia disponíveis no mercado, testadas e aprovadas pela ANVISA. Contudo, a maioria da população ainda não as utilizam. Cabe as autoridades sanitárias exigir seu uso, pois seguramente deverá cair o elevado número de contagiados e mortos. O correto, atualmente, seria a completa substituição das máscaras de pano por essas mais eficientes. Como são mais dispendiosas, deveriam ser distribuídas gratuitamente em áreas urbanas e regiões com níveis de renda baixos. Manter a situação presente com uso predominante de máscaras de pano é uma discriminação inaceitável; é uma atitude cínica recomendar o uso de máscaras, sabendo-se de antemão que somente uma minoria usa máscaras com 95% de eficácia. Estas, além de evitar a passagem do vírus pela melhor proteção oferecida, garantem maior conforto para o usuário respirar; aspecto importante para a classe trabalhadora. São Paulo, 09/05/2021

Saturday, May 01, 2021

IDIOTAS MASCARADOS

Depois de adquirir algumas máscaras do tipo KN95 produzidas na China e vendidas aqui em S. Paulo resolvi fazer uma pesquisa em inglês sobre esse modelo comercializado no exterior. Quase saí correndo atrás do vendedor que me vendeu um pacote com 5 (cinco) por R$ 20,00. Conclusão: se não quisermos continuar a morrer afogado pelo mar de burrice e má fé que nos cerca, está na hora da ANVISA centralizar as compras de máscaras no Brasil e na China afim de garantir a qualidade do produto. pois lá, como aqui, a quantia de espertalhões se entendem, apesar da distância e dos idiomas que nos separam, pondo em risco nossas vidas.      SP, 01/05/021