Wednesday, March 21, 2012

INVESTIMENTOS EM TRANSPORTES


Os serviços de transportes sempre estiveram associados a grandes investimentos públicos na infra-estrutura que reduzem distâncias e tempos de percursos. Também estão associados a danos à natureza. O caos urbano e suas conseqüências sobre nossa saúde e integridade física assumem características de um veneno em que o vetor de inoculação mais importante é o automóvel. A cidade de São Paulo é o exemplo maior disso. É possível se disciplinar esses investimentos de forma a se conseguir mais acessibilidade com menos mobilidade sem afetar a liberdade de escolha do cidadão e dos empresários de acordo com regras estáveis e sustentáveis que garantam a competição entre os diferentes tipos de serviços e de modalidades? Os atos de nossos governantes indicam por meio de suas escolhas e decisões que não. As tecnologias e os instrumentos técnicos disponíveis, ao contrário, se bem utilizados poderiam nos trazer mais eficiência com redução de custos para consumidores e produtores e melhorando nossa saúde, competitividade e conservação do meio ambiente. Por que isso não acontece? Deixo ao leitor a resposta a essa pergunta. Em tempo: deveria ser proibido contratar obra para ser executada na administração seguinte cujo distrato seja inviável. Exemplo: Túneis na Av. Roberto Marinho; bem como, indicar para Agências Reguladoras pessoas que estejam engajadas em projeto que anula as premissas de isonomia do governo no mercado competitivo do setor em que atuará. Exemplo: Recondução do coordenador do Projeto do Trem-Bala para a Agência Reguladora dos Transportes Terrestres-ANTT (Estadão, 8/3, em Política)
                     FIM

             Nota: Enviado ao Estadão em 8/3/2012