Thursday, November 26, 2020

Racismo e Colorismo

 

                               Racismo e Colorismo

O IBGE classifica-nos, segundo nossa própria avaliação, em quatro cores: Brancos, 42,7%, Pretos 9,4%, pardos 46,8% e amarelos ou indígenas, 1,1%. Deixando esses últimos em paz cuja “amarelitude e indigenação” não alteram nossa análise, considero somente as cores: Branca, Preta e Parda; que traduzo esta última como Moreno que, na boca do povo subdivide-se em moreno claro, simplesmente moreno e moreno escuro, reservando ao preto a qualificação de negro retinto. Atualmente, a falsa intelectualização popular tenta convencer nosso povo que existem no Brasil somente duas cores: a de negros, com a inclusão dos pardos, somando então 56,2 % da população brasileira, e a de brancos, com 42,7%. É o “colorismo” dando força ao “racismo”! É uma atitude totalmente infantil e improvisada sem nenhum valor científico, pois o conceito de racismo já foi enterrado no século passado. No planeta em que nascemos, vivemos e morremos, a raça humana é uma só com níveis insustentáveis de desigualdade. Está na hora da ciência impor sua disciplina, sem esquecer, obviamente, do objetivo principal que é buscar condições ambientais, culturais, de saúde, segurança e principalmente de educação mais igualitárias a toda nossa população de vários matizes de cor de pele que sofre discriminações e abusos intoleráveis.

Eduardo José Daros      RG 7881695   Rua Roque Petrella, 556 SP/SP  Tel 11-98444-0941  Encaminhado ao Estadão 20/11/2020