Thursday, February 27, 2020

MOBILIDADE DO CORONA


                            Mobilidade do Carona “Corona”

                                                                                                                                E.J.DAROS




Por que os brasileiros vindos da China ficaram 14 dias de quarentena e, agora, os passageiros do avião chegado da Itália desceram livremente?  Um deles, brasileiro, foi ao hospital Albert Einstein e de lá saiu para sua residência como o primeiro cidadão de nosso País oficialmente infectado.

Ações imediatas recomendadas ao Governador Dória:

I-Acionar as indústrias fabricantes de máscaras e de álcool-gel para produzirem a todo vapor, pagando à vista o excedente que o mercado não absorver para venda e distribuição gratuita posterior;

II-Exigir, também, às empresas de ônibus atuais que estabeleçam um processo de controle eletrônico de entradas e saídas dos veículos para garantir um teto de número de passageiros embarcados;

III-Alugar ou desapropriar barracões adaptáveis para “moradias hospitalares’, bem como contratar e treinar pessoal capacitado a manter os pacientes portadores do "Virus Caroneiro" adequadamente para que possam voltar ao convívio familiar e social sem transmitir a doença. Nenhum hospital privado está ou estará preparado para a quantia enorme de pessoas a serem recolhidas. E o SUS deve ser poupado para o papel que ainda não exerce totalmente de curar doentes tradicionais que morrem em fila de espera.

No Brasil morreram 160 pessoas em motim de policiais que continuam agindo à margem da Lei; bem como morrem milhares de pessoas todos os anos vítimas de acidentes e crimes, bem como vírus e bactérias perfeitamente curáveis e evitáveis.

A grande diferença do novo Vírus é que ele é um caroneiro infernal que ninguém consegue eliminá-lo e que adora a mobilidade  a duras penas conseguidas por nós humanos. E por ação da sede inesgotável de notícias ruins que circulam livre e rapidamente  pelo espaço no mundo digital, nós mesmos transformamo-nos em semi-analfabetos, lunáticos caroneiros desse sistema, elegendo o frágil vírus CORONA  como o maior inimigo da humanidade. Para conforto dos jovens e crianças contagiadas, até agora a probabilidade de morte é baixíssima. Somos nós, os idosos, os mais vulneráveis; normalmente aposentados com tempo de se resguardar e evitar doidices.    

                                                                   FIM