Mobilidade do Carona “Corona”
E.J.DAROS
Por que os brasileiros vindos da
China ficaram 14 dias de quarentena e, agora, os passageiros do avião chegado da
Itália desceram livremente? Um deles,
brasileiro, foi ao hospital Albert Einstein e de lá saiu para sua residência
como o primeiro cidadão de nosso País oficialmente infectado.
Ações imediatas recomendadas ao
Governador Dória:
I-Acionar as indústrias fabricantes
de máscaras e de álcool-gel para produzirem a todo vapor, pagando à vista o
excedente que o mercado não absorver para venda e distribuição gratuita
posterior;
II-Exigir, também, às empresas de
ônibus atuais que estabeleçam um processo de controle eletrônico de entradas e
saídas dos veículos para garantir um teto de número de passageiros embarcados;
III-Alugar ou desapropriar barracões
adaptáveis para “moradias hospitalares’,
bem como contratar e treinar pessoal capacitado a manter os pacientes
portadores do "Virus Caroneiro" adequadamente para que possam voltar ao convívio
familiar e social sem transmitir a doença. Nenhum hospital privado está ou
estará preparado para a quantia enorme de pessoas a serem recolhidas. E o SUS
deve ser poupado para o papel que ainda não exerce totalmente de curar doentes
tradicionais que morrem em fila de espera.
No Brasil morreram 160 pessoas em
motim de policiais que continuam agindo à margem da Lei; bem como morrem milhares
de pessoas todos os anos vítimas de acidentes e crimes, bem como vírus e bactérias
perfeitamente curáveis e evitáveis.
A grande diferença do novo Vírus
é que ele é um caroneiro infernal que ninguém consegue eliminá-lo e que adora a
mobilidade a duras penas conseguidas por
nós humanos. E por ação da sede inesgotável de notícias ruins que circulam
livre e rapidamente pelo espaço no mundo
digital, nós mesmos transformamo-nos em semi-analfabetos, lunáticos caroneiros
desse sistema, elegendo o frágil vírus CORONA
como o maior inimigo da humanidade. Para conforto dos jovens e crianças contagiadas,
até agora a probabilidade de morte é baixíssima. Somos nós, os idosos, os mais vulneráveis;
normalmente aposentados com tempo de se resguardar e evitar doidices.