Sunday, September 20, 2009

Pouso e decolagem

Eliane Cantanhêde, em seu conciso e inteligente texto (Folha 20/9), desceu do patamar da emoção e arriscou seu apoio à escolha sensata da Aeronáutica: o avião Gripen NG fabricado na Suécia. Contudo, ela ressalva: “Mas a FAB pode achar uma coisa, e o governo civil já ter decidido outra há mais de um ano”. Na realidade, o mencionado governo civil é formado por quatro estrategistas: Lula, Jobim, Amorim e Marco Aurélio Garcia. Eles terão de convencer a nação de sua decisão caso insistam nos aviões franceses. Provavelmente, em recuada estratégica, ratificarão a escolha da Aeronáutica. O que resta explicar é a razão da passividade do governo civil brasileiro diante da interferência da França em assuntos internos de nosso País, tirando-nos o poder soberano da escolha da empreiteira brasileira para construir o estaleiro do submarino nuclear, cujo custo estimado é de R$ 5 bilhões, e impondo-nos, sem mais nem menos, a Odebrecht. Espera-se que não tenha sido por “razões estratégicas” negociadas secretamente. Segundo Jobim, foi empresa estatal francesa que fez a escolha!

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