Thursday, October 04, 2018

Dois Candidatos a Presidente

Biografias de Bolsonaro e de Haddad

I . Biografia de Jair Bolsonaro - Candidato a Presidente
                                                                    Por Dilva Frazão
Jair Bolsonaro (1955) é capitão da reserva do Exército e político brasileiro. Exerce seu sétimo mandato de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. É pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. 

Jair Messias Bolsonaro nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 21 de março de 1955. Filho de Perci Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi, ambos descendentes de famílias italianas. Foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, de Campinas. Em 1977 formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Cursou a Brigada de Paraquedismo do Rio de Janeiro. Em 1983 formou-se no curso de Educação Física do Exército. Chegou a patente de Capitão.

Em 1986 liderou um protesto contra os baixos salários dos militares. Escreveu um artigo para uma revista de grande circulação no país, intitulado “O salário está baixo”. Por infringir o regulamento disciplinar do Exército, foi preso durante 15 dias. No ano seguinte, novos atos de indisciplina foram realizados. A “Operação o sem saída” tinha como objetivos explodir bombas em várias unidades da vila militar da Academia Militar das Agulhas Negras, e em outros quartéis, se o reajuste de salário ficasse abaixo de 60%. O plano foi atribuído a Bolsonaro e ao Capitão Fábio Passos. Em junho de 1988, os militares foram julgados e inocentados. Nesse mesmo ano, Bolsonaro foi para a reserva com a patente de Capitão.
Carreira Política
Em novembro de 1988, Jair Bolsonaro foi eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal pelo PDC. Renunciou o mandato de vereador e tomou posse na Câmara dos Deputados em 1991. Em 1993, participou da fundação do Partido Progressista Reformador (PPR), nascido da fusão do PDC e do Partido Democrático Social (PDS).

Ainda em 1993, envolveu-se em uma polêmica ao alegar que a existência de muitas leis atrapalhava o exercício do poder e defendeu o retorno do “regime de exceção” e o fechamento temporário do Congresso Nacional. Declarou que “num regime de exceção, o chefe, que não precisa ser militar, pega uma caneta e risca a lei que está atrapalhando”. O deputado Vital Rego, o Corregedor do Congresso, solicitou ao Procurador-Geral da República, Aristides Junqueira, o início de uma ação penal por crime contra a segurança nacional, ofensa à Constituição e ao regime interno da Câmara.

Em 1994 foi reeleito e voltou a pedir o fechamento do Congresso Nacional e declarou: “Prefiro sobreviver no regime militar a morrer nesta democracia”. Candidato à reeleição, em sua plataforma de campanha incluía a luta pela melhoria salarial para os militares, o fim da estabilidade dos servidores, a defesa do controle da natalidade e a revisão da área dos índios ianomâmis, cuja extensão considerava absurda.  Foi mais uma vez indicado para a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Em 1995 filia-se ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), resultado da fusão do PPR com o PP.

Em 1998, exercendo seu terceiro mandato de deputado, se candidatou ao cargo para presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, provocando a reação de vários setores da sociedade, uma vez que o político publicou na imprensa que defende a pena de morte, a prisão perpétua, o regime de trabalhos forçados para condenados, a redução da maioridade para 16 anos e o rígido controle da natalidade como maneira eficaz de combate à miséria e à violência.

Em 2002, foi eleito pela quarta vez ao cargo de deputado federal pelo PPB, mas nesse mesmo ano, filia-se ao PTB. No início de 2005 deixa o PTB e filia-se ao PFL. Em abril, deixa o PFL e filia-se ao Partido Progressista (PP). Em 2006 é eleito para seu quinto mandato. Assume a titularidade das comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Em 2008, em audiência pública, envolve-se em nova polêmica ao combater a demarcação contínua realizada pelo governo federal na reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, que gerou conflitos entre agricultores e indígenas. Alegando que a demarcação seria um risco à integridade nacional, colocou-se contra o ministro da Justiça Tarso Genro (PT). Na ocasião, o representante indígena atirou água no deputado. Em 2009, o PC do B entrou com uma representação contra o parlamentar por quebra de decoro.

Em 2014, Jair Bolsonaro foi reeleito para o seu 7º mandato. Ficou conhecido na mídia por suas declarações polêmicas, intrigas com seus colegas da Câmara e com entidades representantes de negros e homossexuais. Insultou e foi insultado por adversários. Ofendeu a deputada Maria do Rosário dizendo que não a estupraria porque ela não merecia. Tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal por incitação ao estupro. Em 17 de abril, durante a votação do impeachment da presidente Dilma, dedicou seu voto a um torturador da ditadura militar. Em março de 2016, filiou-se ao PSC, mas entrou em conflito com a liderança do partido.
Família
Jair Bolsonaro foi casado com a vereadora Rogéria Nantes Nunes, entre 1993 a 2001. Juntos tiveram três filhos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do Rio de Janeiro) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal por São Paulo). Foi também casado com Ana Cristina Vale, com quem teve um filho. Em 2013 casou-se com Michelle, e com ela tem uma filha.
Atentado a Bolsonaro
No dia 6 de setembro de 2018, Jair Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen no momento em que estava no meio de uma multidão fazendo campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora. Bolsonaro foi levado para a Casa de Misericórdia, onde se submeteu a uma cirurgia. A facada atingiu o intestino delgado e o intestino grosso. Depois da cirurgia, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein em São Paulo. No dia 13, depois de diagnosticado com aderência no intestino, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de emergência e encontra-se em recuperação. O agressor foi preso e levado para a Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

Biografias do General Reformado Hamilton Mourão 
Candidato à Vice Presidente na chapa de Bolsonaro,
bem como de seu conhecido pai General Mourão Filho pela sua importante participação no golpe militar de 1.964

Bolsonaro e seu Vice entraram no início de 2018 ano no Partido PSL, criado em 1.998, em Pernambuco, e foram indicados pelo partido como seus candidatos à Presidência em coligação com o PRTB, fundado, em 1997,  pelo projetista do Aero-Trem Levy Filélix.  Este partido apoiou a eleição de Dilma, em 2.010, já tendo acolhido a candidatura de Fernando Collor a Prefeito de São Paulo, em 2.000.
Biografias:

Partidos

         

Observações de E. J. Daros: Desconheço o partido PSL que lhe deu guarida, exceto do criador do partido coligado PRTB, Levy-Felix, que desenvolveu um protótipo de trem elevado circulando em colchão de ar. Desconheço, também, os desígnios de Bolsonaro e sua família.  É realmente surpreendente os três filhos e sua primeira esposa todos eleitos representantes do povo nos legislativos das três esferas de governo.



II. Biografia de Fernando Haddad – Candidato a Presidente


“O desafio da esquerda é buscar a unidade perdida entre crítica e ação. (...) A esquerda crítica não age e a esquerda que age não é suficientemente crítica” 
Link para matéria: 
https://www.nexojornal.com.br/ expresso/                             


Vice_Presidente – Manuela D’Ávila


Observações de E. J. Daros:

Haddad reúne um conjunto de diplomas no ensino superior de fazer inveja aos estudiosos que buscam entender “intelectualmente” nosso mundo. Extremamente importante para a juventude que disponha de recursos financeiros, inteligência e interesse em desenvolver suas potencialidades.  Ele foi parte da juventude brasileira que viveu durante a ditadura militar. Os estudantes nessa época alimentavam o desejo de tornar a nação brasileira mais humana e igualitária e voltavam suas mentes para os ensinamentos de Marx e sobre a experiência socialista marxista na União Soviética e seus olhos para CUBA de Fidel Castro e Che Guevara.

Haddad, estudioso do marxismo e de tudo em torno de sua evolução e transformação, como ideologia e prática, revela claramente seus interesses por meio dos títulos de suas teses. Em seu mestrado em economia foi “O caráter sócio-econômico do sistema soviético e no de doutorado em filosofia  com o trabalho “De Marx a Habernas...”. É bom lembrar que já era, nessa época, bacharel em Direito. Todos seus diplomas são da USP. Era tamanho o interesse de Haddad como funcionava o sistema soviético que passou pela Universidade Mc Gill, no Canadá, em 1989, como estudante visitante para aprimorar sua tese sobre esse assunto apresentada na Faculdade de Economia e Administração - FEA da USP.

Quem imagina ele ser um marxista radical ao estilo dos bolcheviques engana-se, pois em seus trabalhos relativos a seu doutorado ele se coloca ao lado de intelectuais marxistas interessados em análises entre o socialismo utópico, inspirado por Marx e suas teorias, e o real em que a União Soviética  apresentava como exemplo a violência e o cerceamento da liberdade.  Afinal, foram 15 anos de estudos de graduação, sendo 11 anos girando em torno de Marx e os intelectuais ligados às “boas raízes” do marxismo nos diferentes campos das ciências sociais. Haddad prestou concurso e se tornou professor de Ciência Política na USP, em 1989, com 34 anos.

É estranho, porém, que depois de 35, isto é, desde os 20 anos, até hoje com 55 anos, continuasse no PT, após ter presenciado tantos escândalos, mentiras, ilusões e até alucinações que esse partido sob o comando de Lula e Dilma impuseram às classes sociais carentes de cultura, educação e conhecimentos para viverem melhor e utilizarem o seu voto como forma de sair do círculo vicioso da pobreza e miséria em que ainda se encontram. 

Neste mundo de meias verdades e complexo em que vivemos é necessário muito esforço e competência para distinguir e separar o joio do trigo. Isso ainda falta às classes mais pobres seguidoras de Lula. O exemplo mais notório é a sua incapacidade de comparar os gastos públicos feitos pelo PT em projetos de sentido social com os mais necessitados e as transferências financeiras embutidas em empréstimos subsidiados a empresários somados a operações fraudulentas beneficiando a grupos empresariais participantes de esquemas de propinas criminosas. Ou a escolha feita por Dilma da demagogia de abundância para garantir a “felicidade” de curto prazo com endividamento público crescente, elevação de preços e de adoção de expedientes notoriamente paliativos em detrimento da estabilidade econômica, política e social dela decorrente.  E, o uso do populismo demagógico, utilizando meios de comunicação de massa para divulgar mentiras como já se fez na eleição de Dilma e agora se repete na disputa de votos para Haddad, afirmando que a solução do problema econômico reside em colocar mais dinheiro para circular e “trazer de volta a felicidade a nosso povo desempregado”, como se a crise atual não decorresse dessa política usada por Dilma e Mantega nos seus primeiros dois anos de governo.

Graças a isso Dilma não teve mais condições políticas e de apoio da população para levar adiante suas propostas heterodoxas de controle de gastos públicos e endividamento diante da realidade inflacionária crescente já em torno de dois dígitos e déficit público incontrolável.

O PT não é um partido político ao estilo das democracias ocidentais. Ele reúne um ”popourri de ideias e propostas” que o diferencia dos demais por se considerar um partido com “ideologia e ética no trato da coisa pública (sic)”. Na realidade é um conglomerado de pessoas com ideologias individuais e muitas delas, simplesmente, oportunistas. Provavelmente, resultante do traço do líder carismático e populista Lula, cujo período em que ocupou a presidência o Brasil foi-lhe financeira e economicamente muito favorável para caracterizá-lo como Pai dos Pobres. Não obstante, pouco realizou em reformas necessárias para garantir o desenvolvimento a longo prazo de nosso País. Acolheu a população mais pobre secularmente esquecida. Administrou uma política secreta destinada a grandes empresários, políticos e a países considerados “esquerdistas” concebida nos desvões da intelligentsia  petista, tendo encerrado sua administração com popularidade muito alta. Desprezando nomes de candidatos de seu partido mais apropriados para o cargo, indicou uma “gestora” qualificada para garantir a permanência do PT na presidência. A campanha se resumia no que Lula dizia. Além disso, não foram poupados recursos para se burlar o eleitor por meio de artimanhas de empresa de marketing político cujo único objetivo era tornar sua escolhida eleita.

Novamente, numa situação de completo desastre na gestão política, administrativa  e financeira do País com o próprio ex-presidente Lula recolhido na cadeia, volta a usar seu cacife eleitoral ao indicar seu sucessor um intelectual flexível a sua manobras e mentiras. Basta assistir a promessa de Lula: os oito anos de sua gestão que terminou em 2010 voltarão para a felicidade e gáudio de todos. Dilma foi esquecida e Haddad tornou-se Lula.
                                 
III. PENSE EM QUEM VOTAR por E. J. Daros

ALERTA

Posteriormente ao impedimento de Dilma, seu, atolado em denúncias de envolvimento pessoal em crimes vice-presidente Temer financeiros, após vitórias em aprovar algumas reformas necessárias perdeu a credibilidade e confiança da população.

A herança para o próximo presidente em conduzir reformas básicas de caráter político, financeiro e institucional nas três esferas do setor público e na regulamentação e desenvolvimento do setor privado face às rápidas mudanças causadas pelo mundo digital, é assustadora nesse momento crucial de eleições de Governadores e do Presidente da República e, principalmente de nossos representantes nas câmaras legislativas estaduais e federal, e do Senado Federal, capazes de enfrentá-la.

O nível de desemprego e as incertezas sobre a capacidade política e a competência de nossos representantes, bem como de sua honestidade não só na acepção chula do termo, qual seja o de não roubar ou deixar que se roubem recursos públicos em seu benefício político ou pessoal, mas também em não usar meios de lograr nossa população totalmente vulnerável ao populismo demagógico parasitário de nosso sistema político, exigem atenção e ação redobrada da diminuta “elite limpa” de nosso país. 

Importância de Nossos Representantes

Na atual conjuntura de se ter eleito um dos dois candidatos acima e seus vices para Presidência da Repúlblica é crucial que sejam escolhidos Deputados e Senadores da mais alta confiança, ou seja, honestos e competentes para evitar problemas como o que enfrentamos com Dilma e Temer. A primeira, incompetente, e o segundo enrolado em denúncias e sem moral para conduzir congressistas sérios e competentes.

O primeiro candidato, Bolsonaro, sem nenhuma experiência executiva privada ou pública, salvo o de oficial do exército no início de carreira, tendo dele saído como capitão reformado (aposentado),vai ser eleito com o vice General Mourão, filho do Gal. Mourão que saiu de Minas Gerais e invadiu o Rio de Janeiro antes do dia marcado para o levante de 1964.

O segundo candidato, Haddad, com experiência adquirida em administração e ensino superior ao ter sido Ministro de Educação de Lula, com a vice ex-presidente do Partido Comunista do Brasil, sem experiência nenhuma cuja formação superior não completada é de jornalismo.

Caso tenhamos de enfrentar crises como a gerada por Dilma, devemos estar preparados com um Congresso Ficha Limpa e Competente.

Eleitor, não se queixe depois se você votou em Deputado Federal e Senador desonesto e/ou incompetente.

                       Grato pela Atenção









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