O
Ministro Marco Aurélio Mello disse bem que nas democracias “são os meios que justificam os fins”,
referindo-se, obviamente, a condenações e absolvições que devem resultar de
julgamentos livres e bem feitos. Se a pressa é inimiga da perfeição, podemos
dizer que a chicana é amiga da impunidade temporal que pode resultar em não
encarceramento, prescrição da pena ou morte do acusado. O que também é importante considerar é que todo o trabalho ou serviço
profissional cujo resultado tem um fim pessoal, econômico, social, cultural, deve ser
conduzido com seriedade, honestidade, competência e, acima de tudo, com eficácia.
E nós todos, simples mortais, ainda que criados à imagem de Deus, sabemos que a
variável tempo nos condiciona de forma inexorável. Por
isso, encarecemos aos nobres ministros Celso de Mello, que não sofre da chamada
angústia do tempo, e ao ministro Marco Aurélio Mello, que defende a excelência
na qualidade do julgamento, que síntese e agilidade são qualidades importantes
na prestação de qualquer serviço em que o tempo condiciona a eficácia. E é desta
que o Poder Judiciário, como serviço público, mais precisa.
FIM
Nota: Enviada cópia a Carta do Leitor do Estadão
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