Saturday, August 18, 2012

MENSALÃO, O ETERNO MENSALÃO


O Ministro Marco Aurélio Mello disse bem que nas democracias “são os meios que justificam os fins”, referindo-se, obviamente, a condenações e absolvições que devem resultar de julgamentos livres e bem feitos. Se a pressa é inimiga da perfeição, podemos dizer que a chicana é amiga da impunidade temporal que pode resultar em não encarceramento, prescrição da pena ou morte do acusado.  O que também é importante  considerar é que todo o trabalho ou serviço profissional cujo resultado tem um fim pessoal, econômico, social, cultural, deve ser conduzido com seriedade, honestidade, competência e, acima de tudo, com eficácia. E nós todos, simples mortais, ainda que criados à imagem de Deus, sabemos que a variável tempo nos condiciona de forma inexorável. Por isso, encarecemos aos nobres ministros Celso de Mello, que não sofre da chamada angústia do tempo, e ao ministro Marco Aurélio Mello, que defende a excelência na qualidade do julgamento, que síntese e agilidade são qualidades importantes na prestação de qualquer serviço em que o tempo condiciona a eficácia. E é desta que o Poder Judiciário, como serviço público, mais precisa.
                                                   FIM
         Nota: Enviada cópia a Carta do Leitor do Estadão



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