Monday, March 22, 2010

Complexo Militar-Industrial ou Educacional-Comportamental

Como todos sabem, a França, na eventual e futura ampliação do Conselho de Segurança da ONU, defende a presença nele de um país latino-americano. Posteriormente, comprometeu-se em indicar o Brasil ao custo de respeitarmos as condições de nossa “parceria” que prevê as importações do caça Rafale da DASSAULT, conforme entrevista de seu Embaixador no Brasil. O Relatório revisto do Comando da Aeronáutica que originalmente previa o caça Gripen (Suécia) como vencedor da licitação já voltou de maneira a possibilitar a escolha final do caça francês, sem mais especulações da mídia. O que o Ministro Jobim ainda não comentou com o vozeirão que lhe é peculiar, é que o veto dos EUA à exportação da EMBRAER de 26 Super Tucanos para a Venezuela encontra-se ainda atravessado nas gargantas de Garcia-Amorim, responsáveis por reduzir e afastar o poder dos EUA de intervir na América Latina. É bom lembrar que Lei norte-americana proíbe que sejam exportados materiais e componentes estratégicos para a sua segurança, sem cláusula de veto em seu uso. O que nos assusta nisso tudo é que o Brasil não está somente preocupado com uma Estratégia Nacional de Defesa de baixo custo, para a qual o Gripen (Suécia) seria suficiente, mas em criar um Complexo Industrial-Militar independente dos EUA que lhe dê poder não só de defender nosso País, mas de exportar armas para os países que comungam com nossos interesses econômicos, políticos e de outra ordem, como a Venezuela, para citar um exemplo. Nosso povo precisa muito mais do desenvolvimento de técnicas e tecnologias que estruturem um Complexo Educacional-Comportamental eficaz para nos libertar da ignorância, da pobreza, da violência, da falta de saúde e da insalubridade de nosso meio. O atual sistema está falido. Os sintomas disso estão nos fazendo submergir numa onda mortal de drogas legais e ilegais, violência, assassinatos, medo, corrupção, trânsito assassino e, acima de tudo, o desvario de nossa elite, particularmente a política, que não enxerga o que está acontecendo com nossas crianças, adolescentes e jovens.

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