Sunday, September 19, 2010

Presidenta da República

É incrível que nós brasileiros tenhamos de responder à Erenice Guerra sua pergunta: "Depois que uma pessoa passa a exercer um cargo público, seus filhos devem parar de se relacionar, trabalhar e ter amigos?" Se o cargo de Ministra Chefe da Casa Civil fosse de pouca importância, como por exemplo a de Chefe de Almoxarifado da Prefeitura de Piripiri, no Piauí, seria aceitável responder sua pergunta e dar-lhe algumas dicas a respeito. O que não pode acontecer, e está acontecendo, é que Erenice Guerra e Dilma Rousseff não são marinheiras e sim almirantas de primeira viagem, nomeadas por Lula que, no passado, apesar de ser marinheiro de muitas viagens, passou por algo semelhante e ainda não aprendeu, ou não quer aprender como se tornar almirante. Para quê se já conseguiu ter tanto sucesso como marinheiro? Afinal, os eleitores brasileiros não ligam para maracutaias e bagunças administrativas e institucionais. Quem sabe até gostem de sofrer, diria Freud. Não o segurança de Lula (http://www.escandalodomensalao.com.br/cap05.php ), mas o Sigismundo. Se isso já não bastasse, estamos sendo ameaçados, novamente, pela quase nova presidenta do Brasil, escolhida por Lula para "navegar em mares nunca dantes navegados", Dilma Rousseff, que aprendeu a lição mais importante de seu chefe durante o escândalo do mensalão, ao afirmar: “Não sabia de nada! Minha relação com Erenice era estritamente profissional!” E procura sair da enrascada em que se meteu com a seguinte frase “Tenho clareza que sou uma servidora pública" Imagine se o Papa Bento XVI, perguntado na recente visita que fez ao Reino Unido sobre os crimes de pedofilia cometidos por padres da Igreja Católica em que é Sumo Pontífice, se saísse com a seguinte resposta: “Tenho clareza que sou um servidor de Cristo”.

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